O Universitario, adversário do São Paulo nesta terça-feira, a partir das 19h30, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, guarda boas recordações da capital paulista. Em 1979, o time peruano visitou o estádio do Pacaembu e venceu o Palmeiras por 2 a 1, na primeira fase do torneio continental.
Apesar do resultado expressivo diante do rival de Palestra Itália, à época comandado por Telê Santana, “La U”, como é conhecido o Universitario no país andino, ficou em segundo no Grupo 3, atrás do Guarani, e não chegou à segunda fase – apenas um time se classificava por chave.
Agora, o clube mais popular do Peru defende uma invencibilidade de dois meses. A última derrota aconteceu no dia 2 de março, pelo campeonato local – 2 a 1 para o Cristal. De lá para cá, acumula seis vitórias e um empate. É o quinto colocado com 19 pontos e dois jogos a menos do que o líder San Martin, que soma 28.
Pela Libertadores, são dois triunfos e cinco empates. A equipe do técnico Juan Reynoso sofreu apenas dois gols e anotou cinco.
No jogo de ida, no estádio Monumental, em Lima, São Paulo e Universitario ficaram no 0 a 0. Um empate com gols favorece os visitantes no Morumbi, enquanto os brasileiros precisam de uma vitória simples para garantir vaga nas quartas.
"No Monumental, o São Paulo ficou atrás. Agora, eles vão sair para buscar o resultado. Não somos menores do que eles”, declarou o volante Torres, segundo o jornal La República. “Ao final da partida, jogamos no campo deles. Eles foram embora felizes com o 0 a 0 porque pensam que lá [em São Paulo] terão facilidade, mas estão equivocados.”
Do lado são-paulino, o técnico Ricardo Gomes pediu respeito em relação ao rival estrangeiro. “Apesar dos números favoráveis na defesa, não é um time que joga só atrás”, alertou.