Em nome do desempenho da equipe no restante da temporada, em especial nas duas partidas decisivas das semifinais da Copa Libertadores frente ao Internacional, durante esta parada para a Copa do Mundo o São Paulo não realizará amistosos que exijam grandes viagens. É o que afirma o diretor de marketing do clube, Adalberto Baptista.
O São Paulo quer, assim, evitar repetir o erro cometido pelo Palmeiras em 1994. Na época, durante a parada para a Copa do Mundo daquele ano, o alviverde de Vanderlei Luxemburgo resolveu fazer uma excursão à China. Voltou despreparado, cansado e sem ritmo de jogo, e acabou eliminado pela própria equipe tricolor na Libertadores, em jogo realizado uma semana após o tetracampeonato brasileiro nos Estados Unidos.
Sem propostas “atraentes do ponto de vista financeiro”, explica Adalberto Baptista, o São Paulo não fará amistosos fora do país ou em locais distantes da capital paulista. “O que talvez façamos sejam jogos no interior, que vão estar mais para jogos-treinos do que propriamente amistosos”, explica o diretor de marketing tricolor.
Ele conta que o clube já recebeu propostas de algumas cidades, citando Piracicaba e Londrina. Na cidade paranaense, o São Paulo participaria de um quadrangular contra o Londrina, São Caetano e Atlético-PR, mas a decisão sobre o convite não será tomada pelo departamento de marketing: “Quem vai decidir vai ser o (departamento de) futebol, em razão da preparação do time”, afirma Adalberto, que ressalta que neste momento o retorno financeiro destes amistosos está em segundo plano.
De folga desde o dia 7 de junho, o São Paulo só se reapresenta na próxima quinta-feira, após dez dias de descanso. A equipe, então, treinará até o dia 14 de julho, quando volta a campo para enfrentar o Avaí, no Morumbi, pelo Brasilierão. O primeiro jogo contra o Inter é somente no dia 28, no Beira Rio. O jogo de volta acontece em 4 de agosto.